Nota de Enegrecimento

Viemos por meio desta explicar, a quem interesse, que o “Coletivo Alojamento em Luta” é constituído por um grupo de militantes que residem no alojamento da UFRJ, não correspondendo ao todo dos moradores. Sendo a Assembléia dos Estudantes do Alojamento a organização que abrange os moradores, visando poder articulá-los para suas lutas comuns. Exatamente por isso somos um dos coletivos que atuam na Assembléia; ainda que o único que se identificou como residente no alojamento nas eleições do DCE neste ano, pois queríamos pautar neste debate as reivindicações construídas em torno desta residência e de uma concepção de universidade democrática e popular.

Coletivo Alojamento em Luta.

Fundão: muito para as empresas, pouco para os estudantes. Assistência Já!

O crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país se manifesta claramente na Ilha do Fundão. Os estudantes dos cursos aqui localizados se deparam diariamente com problemas estruturais, falta de salas de aula e seu péssimo estado de conservação, problemas com bibliotecas, laboratórios, falta de professores, entre outros. Tão grave quanto é o problema da assistência estudantil. Depois de muita luta dos estudantes, conquistamos a abertura de dois bandejões, uma grande vitória. Mas ainda precisamos avançar mais: ampliar seu atendimento, o horário de funcionamento e garantir a construção do bandejão do CT/CCMN, além de incorporar os trabalhadores terceirizados ao quadro de servidores da UFRJ. Além disso, é preciso lutar por um maior número de bolsas e o aumento de seu valor e a reforma imediata e ampliação do alojamento estudantil, necessidades urgentes dos estudantes.

Infelizmente, os planos da Reitoria e do governo Lula/PT são exatamente opostos. O Plano Diretor da Reitoria, que ordena a ocupação da Ilha do Fundão até 2020, é o de avançar na privatização dos espaços e implementar as metas do Reuni na universidade. Entre outros absurdos, o Plano Diretor prevê a construção de uma “moradia universitária” paga, a utilização de espaços da universidade para a construção de shoppings e a ocupação cada vez maior do Hospital Universitário pelos laboratórios privados. Atualmente verificamos as unidades com falta de professores,de salas de aula e de laboratórios, as vezes privatizados, e os estudantes não conseguem ter acesso. Isso é reflexo da falta de investimento de verba pública em conjunto com a implementação do REUNI, que criou inúmeros cursos novos sem investimento adequado.

O que está em questão, portanto, é a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. Os estudantes entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos e sentindo a precariedade latente dos cursos nas unidades. Vamos organizar os estudantes e fazer as lutas nas unidades!

É hora de organizar a luta na unidades, por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e seu Plano Diretor na UFRJ, por assistência estudantil já!

Praia Vermelha se nega a morrer! Universidade não é mercadoria, o Canecão é nosso e é público!

Como se não bastasse o crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país, algumas unidades da UFRJ sofrem, agora, com o abandono pela própria Reitoria da Universidade. Esse é o caso das unidades localizadas no campus da Praia Vermelha, que sofrem uma forte chantagem para que se transfiram para a Ilha do Fundão: a Reitoria as deixa à míngua, sem verbas, e só prevê recursos e investimentos se a transferência for realizada.
Esse é o princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria (o projeto do Reuni para a UFRJ), que não prevê um centavo de investimento no campus da Praia Vermelha e espera desocupá-la para a construção de um Centro de Convenções a ser alugado a grandes empresas e de um hotel privado. O que está por trás desta medida é a implementação das metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Para garanti-las, é necessário que todos os cursos estejam no mesmo local. Por isso, se dá a chantagem para que as unidades isoladas se mudem para o Fundão.

O que está em questão, portanto, não é uma suposta e abstrata “integração” dos cursos no Fundão ou as migalhas oferecidas pela Reitoria para as unidades que se transfiram para lá. A transferência está subordinada a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. Os maiores prejudicados são os próprios estudantes, que entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos. Precisamos lutar para mudar tudo isso, garantir verba e estrutura para os cursos da PV e pela garantia de assistência aos estudantes, com a construção do bandejão no campus, a retomada do Canecão com um projeto público e voltado pela sociedade e muitos outros!

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e a privatização da Praia Vermelha! Universidade pública e para os trabalhadores!

Plano Diretor da Reitoria deixa os campi do Centro sem verbas. Organizar a luta dos estudantes!

Como se não bastasse o crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país, algumas unidades da UFRJ sofrem, agora, com o abandono pela própria Reitoria da Universidade. Esse é o caso dos campi localizados no Centro do Rio (IFCS, Escola de Música e Faculdade Nacional de Direito), que sofrem atualmente uma forte chantagem para que se transfiram para a Ilha do Fundão: a Reitoria as deixa à míngua, sem verbas, e só prevê recursos e investimentos se a transferência for realizada.

Esse é o princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria (o projeto do Reuni para a UFRJ), que não prevê um centavo de investimento dos campi do Centro. O que está por trás desta medida é a implementação das metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Para garanti-las, é necessário que todos os cursos estejam no mesmo local. Por isso, se dá a chantagem para que as unidades isoladas se mudem para o Fundão.

O que está em questão, portanto, não é uma suposta e abstrata “integração” dos cursos no Fundão ou as migalhas oferecidas pela Reitoria para as unidades que se transfiram para lá. A transferência está subordinada a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau.

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e seu Plano Diretor na UFRJ, em defesa das verbas para as unidades do Centro!

Como Participar ?

A participação é aberta a todos

Participam da Chapa 4 “Revida Minerva” estudantes de diversos cursos.
Para participar somente é necessário: Estar de acordo com o programa da Chapa 4 “Revida, Minerva”.

Como apoiar algumas atividades:

Existem atividades em todos os campi da Universidade. Cada participante escolhe em qual e como quer atuar, ou ainda, se desejar, pode criar novas atividades.


Como posso colaborar?

  • Passando em sala;
  • Colaborando financeiramente para construção da campanha;
  • Distribuído nossos matérias (Jornais, Panfletos, Adesivo, Faixas, Cartas etc);
  • Apresentando nosso programa para seus colegas;
  • Dando sugestões;
  • Promovendo debate no seu curso etc.


Contato:
76422249 - Andre

8760 9415 - Wanderson

83540307 - Lenny

76769479 - Leomir

87739233- Flavio

81479371- Deyse

76242010 - Pedro


ALOJAMENTO EM LUTA CONTRA O “MURO DA VERGONHA”

Em um bairro com aproximadamente 200 mil moradores, o Complexo da Maré tem duas escolas de segundo grau, segundo o deputado Marcelo Freixo em entrevista ao jornal da UFRJ em 2009. Fica claro a ausência do poder publico nesse espaço! Em contra partida o governo do estado investe 20 milhões de reais para cercar com muros o Complexo da Maré, com falácia da barreira acústica. Em outras favelas, o argumento é de conter a sua expansão, para que não avancem sobre a Mata Atlântica, salvando assim a natureza dos favelizados sem consciência ambiental. Ainda está previsto gastar um outro montante, para instalar um batalhão do Bope lá dentro.
Fruto de um processo excludente, a favelização não será resolvida com “O muro da vergonha”, que reforça os já existentes e invisíveis construídos ao longo do tempo, com a fiel participação dos meios de comunicação. Talvez o objetivo dos nossos governantes seja apenas esconder os nossos problemas dos turistas que freqüentaram a cidade durante os jogos olímpicos e copa do mundo.
Me salta aos olhos a labuta dos moradores mareenses na linha expressa da Linha Vermelha, para ganha “seu pão de cada dia”, com a venda de bebidas, biscoitos e balas. Reflexo de um estado sem política de trabalho, que relega sua população a própria sorte e trata a pobreza como se fosse caso de polícia, usando de todo tipo de truculência para combate a população moradora desse espaço. Mostrado claramente qual é a política de governo para essa parcela da população. O mais deprimente é que essa política tem o total apoio do governo Lula! O O que se sabe de verdade é bastante simples: “A favela nunca foi reduto de marginal/ Ela só tem gente humilde e marginalizada/ mas essa verdade não sai no jornal”, Música do Bezerra da Silva, samba “Eu sou da favela” 1995. Mas os nossos governantes continuam criminalizando a pobreza, em detrimento do investimento massivo em politicas de emprego e políticas sociais.